segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A fatia

O grande debate sobre os direitos de transmissão do futebol brasileiro que está acontecendo,vou analisar e colocar minhas idéias.Os clubes deveriam negociar junto com os transmissores propostas,tais como:as tvs abertas pagariam pela exposição de patrocinadores e share(número de sintonizadores ligados na tv)aos clubes,com a internet aconteceria a mesma coisa,a exposição dos patrocinadores e o número de acessos a página do portal correspondente a cada jogo(o jogo do fla teve x acessos,se paga tanto;jogo do cruzeiro teve y acessos paga tanto).Nas tvs fechadas elas negociariam pelo ppv(pagar pra ver)analisando o que vale cada clube,pagando o que cada clube pode dar de retorno a essas tvs.nas tvs especializadas em esporte(sem ser ppv)poderia seguir a forma utilizada no ppv.


Os clubes deveriam através de uma auditoria especializada mostrar o quanto vale e a partir disso,mostrar a proposta que eles achem que pagam ou chegam perto do preço de quanto eles valem(os grandes tirariam daí seus lucros)e a parte que seria dividida com os pequenos seria a parte de quanto vale cada campeonato e com isso repartir o dinheiro para todos os clubes que participarem do campeonato,as empresas patrocinadoras pagariam uma parte desse valor,as tvs outras e daí chegariam o valor de quanto vale o campeonato para dividirem esses valores com os pequenos.

os clubes(grandes e pequenos)deveriam mostrar o quanto vale para as tvs e as empresas patrocinadoras do campeonato para eles(tvs e empresas patrocinadoras)pagarem individualmente cada clube.

Sendo assim os clubes(grandes e pequenos)teriam duas receitas(valor que vale o campeonato e valor que vale cada clube).
As tvs abertas e a internet os torcedores assistiriam de graça,sem pagar nenhum tipo de mensalidade para assistir o jogo e os clubes deveriam ter o direito e dever de transmitir o jogo nas suas respectivas tvs(ex: o Flamengo tem a flatv)e as tvs dos clubes seriam também sem assinatura,ou seja,sem o torcedor pagar absolutamente nada por isso.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Projeto

A diretoria do Fla deveria elaborar um projeto para seduzir o imperador a voltar para o mais querido,a idéia que tive é a seguinte:


-montar a escolinha fla na Vila Cruzeiro-todas as escolinhas são em bairros,essa seria a primeira em favela,a mensalidade seria muito mais barato(cerca de r$ 10) e devido a isso buscaria patrocínios(devido a upp nessa região ñ seria difícil patrocinio para esse projeto).

- a escolinha teria o nome de Adriano imperador e ele seria o sócio dessa filial da escolinha

-com o sucesso do projeto poderia ser criado outras escolinhas fla em favelas

-essas escolinhas,os ex-jogadores do flamengo que forem importantes para o clube ganhariam emprego nelas de acordo com suas competências(professor,coordenador,etc...)

-a criação do torneio Copa Flavela

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Viva ao Samba

viva ao samba,eô eô eô!!!


é cultura de negro,sim senhor

com muito orgulho,o samba permitiu o nosso povo falar

das nossas origens,o nosso jongo ecoar,a capoeira se mostrar...

feijoada para fortalecer,o meu samba no pé vc vai ver...

a mulata no miudinho vai chegando,ela não se rende a um bom malandro

o samba esquentou...

o gringo se amarrou...

no samba as coisas se invertem

o negro não é o empregado e sim o professor...

com as bençãos de são jorge

santo guerreiro

nosso padroeiro

vou batucando no ônibus

depois jogar um futebol

pois sou brasileiro

sou merecedor

viva ao samba,eô eô eô!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Muricy x Luxa


''Isso aqui é trabalho, meu filho''-costuma dizer Muricy Ramalho,técnico do Fluminense,ao comentar sobre seus times.
Muricy é daqueles que se preocupam com a responsabilidade e atribuições de seu cargo,ou seja,fazer um time produzir dentro de campo.Já o lema de Luxemburgo,treinador do Flamengo,o seu lema poderia ser:''isso aqui é negócio,meu filho'',ele decidiu fazer a pré-temporada no Paraná por motivos de negócios,visitou o ct do Nova Iguaçu,é responsável pelo departamento de base e profissional do clube e o que produziu até agora dentro de campo?local onde deveria exercer seu trabalho muito bem renumerado.
A dupla Fla-Flu são os cariocas que mais investiram na montagem dos seus elencos,pagam ótimos salários para seus treinadores,só que a diferença é que o lema de um é:''isso aqui é trabalho,meu filho'' e de outro é:''isso aqui é negócio,meu filho''.O resultado do trabalho do lema desses treinadores fica claro ao assistirmos esses 2 times e ver o modo de como jogam e ganham as suas partidas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Chute a gol

Milan 3 x 2 Tottenham

Shakhtar Donetsk 0 x 3 Roma
Valencia 1 x 3 Schalke
Arsenal 3 x 2 Barcelona

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Chute a Gol

Brasil 1 x 0 França
Fluminense 2 x 1 Argentinos jrs

Redentor

em um 1 de abril ,dia do aniversário do golpe de 64,Tião , sua esposa e seus 5 filhos(3 meninos e 2 meninas) chegam no Rio de Janeiro,vindos de Pernambuco para tentarem uma vida melhor.


Tião tem a 4ºsérie incompleta e aprendeu com o pai José Inácio,a profissão de pedreiro.

Dona Josefa é dona de casa e passa roupas para fora para ajudar no sustento da família.

Eles conseguiram emprego com a ajuda de Pedro Reis de Almeida(professor de filosofia e dono do CRA-Colégio Reis de Almeida) e Suzana Albuquerque Reis de Almeida(esposa de Pedro,professora de história do CRA).Dona Josefa virou empregada e Tião uma espécie de faz-tudo(cuidava do jardim,serviços elétricos,pedreiro,carregava peso).

Seus filhos ganharam bolsas de 100% no CRA.

Antônio é o filho mais velho,que se tornou modelo,graças a sua namorada Helena Reis de Almeida(filha de Pedro e Suzana).Com a carreira de modelo alcança rápido sucesso,e ao conhecer a fama e Beatriz Santana(modelo de sucesso) trai Helena,e sempre influenciado por Beatriz rouba os negócios empresariais de comunicação herdados por ela pelo marido morto(Diego Palhares).

Helena Reis de Almeida herda dos pais o comando da escola CRA e do marido,um grande império de comunicação.Possui 2 filhos Catarina e Diego Júnior.

Catarina é uma boa vivant,que fica arrasada com a rasteira sofrida pela sua mãe,nunca colocou os pés no escritório do pai para trabalhar e a sua parte ela deixou nas mãos de seu ex-marido(segundo ela,para cuidar para a filha,pois ela só quer os lucros para curtir a vida).

Bruno Proença é diretor de programação e de assuntos de entretenimento do grupo de comunicação Redentor,dono de 50% do grupo.Recebeu 25% para tocar cuidar dos negócios para a filha e 25% do ex-cunhado que montou uma empresa radical(patrocina esportes radicais,vende motos e carros radicais,roupas usadas em eventos radicais).

Diego Júnior se formou em administração em Harvard,onde conheceu uma galera herdeiros de empresários milionários e se apaixonou por esportes radicais.Vive entre Miami e Rio,possui negócios,diversões e mulheres nos 2 locais.

Beatriz Santana é uma modelo de sucesso,altamente ambiciosa,não mede escrúpulos para chegar onde quer.Influencia Antônio e juntamente com ele realiza enormes golpes,ao adquirir a empresa de comunicação faz com que políticos nefastos fiquem em suas mãos.

Daniel Reis de Almeida é irmão de Helena.Professor de Literatura,não exerce a profissão,preferindo a carreira de músico.

Laura é filha de Daniel.Médica.

Denise é esposa de Daniel e mãe de Laura,trabalha como coordenadora do colégio.

Teresa filha de Tião e Dona Josefa é pedagoga e trabalha no colégio CRA.Mesmo com tudo que aconteceu,continua sendo de confiança para Helena.

Alexandre é bombeiro,sofre com o alcoolismo.Mesmo assim é trabalhador,ama e faz tudo para sustentar a família,que com seu problema com a bebida sofre muito,bêbado é completamente diferente e não lembra nem de perto o pai dedicado e marido amoroso dos tempos de sobriedade.Tem 3 filhos com Teresa(bernardo-13 anos,Renan-9 anos,Fernandinha-recém-nascida)

paula filha mais nova de Tião e Dona Josefa,está no último ano do ensino médio,sonha ser jornalista.

João Pedro e João Paulo são os filhos gêmeos de Tião e Dona Josefa ,são bombeiros.

Senador Renato Malheiros é um político corrupto que investe em vários negócios com Beatriz,para com isso obter um bom marketing e não sair em alcance nacional seus casos de corrupção.

Pastor Éder Medeiros é dono da igreja poder divino,com o grupo redentor nas mãos de Beatriz monta filiais no nordeste,é suplente de Renato Malheiros no senado.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Chute a gol

Macaé 2 x 0 Madureira
Resende 1 x 2 Nova Iguaçu
Bangu 0 x 0 Cabofriense
Boavista 1 x 1 Flamengo
Volta Redonda 3 x 3 América
Vasco 1 x 0 Americano
D. de Caxias 2 x 3 Olaria
Fluminense 2 x 2 Botafogo

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Devolvam minhas paixões

Eu não sou um cara preconceituoso. Mentira, eu sou sim, como todos nós somos. Talvez a diferença é que em alguns aspectos eu não tenho problema algum em admitir isso, assim como não acho um absurdo do tamanho que colocam você se sentir desconfortável perto de pessoas “diferentes” de você. É do ser humano, e desde que não haja agressão ou falta de respeito, não vejo problemas.



Eu sou do estádio, sou do samba, sou do boteco de chinelo na esquina. Se deixar eu passo 1 ano sem por um tênis. E se eu fosse menos gordo andaria, também, sem camisa.



Eu converso com os porteiros do meu prédio com mais interesse do que quando encontro um “playboy” louco pra discutir o pênalti de ontem a noite. Simplesmente porque parto do principio inconsciente de que no estádio estava o porteiro, não o playboy.



Quando vou pro samba, ligo pros meus amigos mais simples. Não porque eu pense antes de fazer isso, mas porque é cultural, quase automático.



Eu não discuto o samba enredo que saiu na Portela com o diretor da empresa que faz negocio comigo. Discuto com o meu camarada que toca na bateria da Perola Negra, escola do meu bairro.



As coisas que eu gosto, tirando F-1, não são caras. Onde eu ando não tem gente rica. E eu não gosto de conversar com gente rica.



Eu sou preconceituoso, como todos nós, o tempo todo.



Eu entro num estádio e vejo todos sentados, de tênis de marca, camisa nova, sem bandeiras, sem fogos, sem nada. Eles reclamam do time do primeiro ao ultimo minuto, pagam 100, 200 reais pra ver um jogo e na saída gritam que vão matar não sei quem, que são foda, que são isso, etc.



Cara… vocês só enganam a vocês mesmos. Qualquer pessoa que conheça um pouquinho a vida e o mundo real sabe que você, de tenis bonito, camisa polo e com 200 paus pra ir num jogo de merda quarta a noite não mata nem barata. E se matar, é armado.



Assim como sabemos que, em bando, torcida organizada é o que é. Sozinhos, são covardes iguais os citados acima.



Macho mesmo era o cara que ia pro estádio todo fodido no trem, com os 5 cruzeiros do ingresso contados na carteira e só pensando em se divertir, tirar sarro, gritar, torcer, tomar uma e voltar feliz.



Ele ficava triste quando perdia. Hoje ele fica puto.



É diferente. É lamentavelmente diferente.



Futebol virou guerra. Você não pode mais ver o jogo com seu amigo do outro time. Até porque, pra alguns, hoje em dia nem se pode tolerar ter amigos de outro time.



Você não pode quase nada.



Entro nos dois ambientes que mais adoro e conheço na vida e tenho a mesma sensação.



Quando vou ao samba, vejo centenas de playboys que não sabem NADA do que está acontecendo ali, mas que acham que vão se passar por “malandros” por irem a um lugar onde, um dia, foi de bons malandros. No outro dia, foto no orkut: “Nós no samba, tá ligado?”.



Aí eu não vou mais. Por preconceito, talvez. Ou meramente por ter perdido o sentido pra mim.



Respeito? Claro. É pra todos.



Mas samba não custa 50 pra entrar. Se custa, não é samba.



Futebol é lazer. Se meu futebol custa 60 reais uma arquibancada, não é mais futebol. É evento.



E quando você cobra de um cara um valor destes, você está não apenas lhe dando direito de se revoltar em caso de um “não espetáculo”, como também está trazendo um tipo de gente que não é daquele lugar.



O futebol é pra todos. Mas tem setores, sempre teve.



O rico na cativa, o pobre na geral.



Sem geral, só vai o rico. Só com eles, não há futebol.



Não sou contra que o ingresso custe 200. Ao contrário, pode cobrar mil! Mas não pode esquecer daqueles caras dos “dez real”. São eles que fazem o show, e é por causa deles que o futebol é o que é no Brasil.



Esporte de massa. Esporte popular.



Acho que não preciso de dicionário.



Clássicos onde as famílias não podem ir. Além do jogo em si ser uma merda por não valer nada o estadual, eles metem num estádio longe, cobram uma bala e ainda tem que encarar o atestado de covardia e incompetencia da policia.



Sim, é o que penso.



Policial é pago (bem ou mal) pra defender os sujeitos de bem daqueles que não sabem se comportar em sociedade. Se 10 pegam latas e atiram nas pessoas, a polícia tem que prender os 10, não proibir os outros 50 mil de usarem latas.



Mas é mais fácil. Eles proibem, e os estádios em SP perdem outro espetaculo, que é o da torcida.



Se torna apenas o jogo, a modernidade, a raiva, o ódio pelo rival, a violência e o ingresso caro.



Pernil lá fora? Não. Proibiram.



Cerveja? Não. Não pode.



Se eu quiser levar meu filho e o amiguinho dele, que torce pro outro time, não posso. Juntos eles não podem ficar, pois em virtude de uma parte ter virado animal, todos tem que ficar na jaula.



O gol do titulo? Raro, pois copiaram a Europa e não tem mais “gol” e nem “heroi” do titulo. Pontos corridos não tem isso…



Eu vou a Sapucai todo ano com um sorriso na cara sem tamanho. Não pelo evento apenas, mas por ver centenas de pessoas que juntaram um ano pra estar ali, e ver que em meio a tantos turistas ricos, quem manda são os que juntaram a grana.



Não há, ainda, esta inversão na arquibancada.



Na escola há. O gringo desfila a 300 paus e o cara da comunidade, talvez, não consiga a grana pra desfilar.



Mas lá em cima, onde manda o povo, ainda há uma dose romantica e pura de paixão e alegria.



Eu sou Mocidade. Eu não quero que a Mangueira morra ou seja destruida pela chuva.



Eu não vou agredir o cara do lado de fora se a camisa dele for da Portela.



Lá, por enquanto, e até pelos altos valores em setores diferenciados, os que vão pra dizer que foram não conseguem superar a raiz daquilo tudo.



No futebol, em virtude da overdose, da mania estúpida da imprensa em exaltar apenas o resultado, transformando o lazer num mero ringue de vencedores e derrotados, a coisa se torna mais animal, agressiva.



Eu não discordo do jornalista. Eu mando ele se foder.



Eu não mijo mais no cara que senta na frente, o que é uma evolução. Mas ele também não pode comemorar o gol, porque se fizer, eu quebro a cara dele.



Este é o cenário. Este é o futebol.



Das cabines, talvez, muitos nem notem a diferença. Mas da arquibancada, quem foi lá atrás e volta hoje, se sente perdido.



O futebol não é mais para os mesmos. Azar dele.



E o samba, que ainda tenta salvar o que sobrou, pode ter nos gramados um otimo exemplo para brigar pela sua raiz.



Pastel é na feira, na praia se vai de chinelo e lugar de playboy não é com o povão.



Playboy não é aquele que tem dinheiro. É aquele que age como quem tem muito dinheiro.



O sambista é do samba. O sertanejo é do sertanejo. O playboy é do que estiver na moda. Por isso criam o sertanejo universitário, os pagodinhos de merda, etc. Pra vender pra quem quer usar a grana pra estar na moda. Só.







Do jeito que está, próximo clássico estadual não será nem no Pacaembu, nem no Morumbi, muito menos em Barueri.



Em breve, Palmeiras e Corinthians se enfrentarão no Credicard Hall, para miseras 5 mil pessoas, que escolherão entre poltronas, cadeiras e mesas vips.



E eu não vou assistir, comentar e nem sequer me importar com este jogo.



Devolvam meu futebol. Salvem o que sobrar do samba.



Cada um no seu quadrado. Desde que haja quadrado pra todos.


obs: retirado do blog do Rica Perrone...
esse texto eu assino embaixo,nem aumento e nem diminuo o que está escrito neste texto...
se melhorar esse texto estraga...
se diminuir falta...

Chute a gol-Libertadores

Bolívar 0 x 2 Union Española