sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Milicianos se tornam novos donos do crime organizado na cidade maravilhosa


As mílicias que expulsaram traficantes, fazendo a população das favelas e o governo carioca acreditarem serem auto-ajuda comunitárias, se mostraram que são na verdade um novo tipo de criminosos que atuam nas favelas cariocas.

E os milicianos realmente podem dizer que são integrantes de um crime organizado, pois diferentemente dos traficantes que eram os donos do crime anteriormente, eles sim merecem receber essa pecha, pois se estruturam em grandes braços de estrutura de poder(políticos,policiais) e outros lucros econômicos(vans,gás,gatonet).

-O policial faz vista grossa no momento da invasão, se ausentando do local. Depois que a mílicia se instala, o policiamento retorna, desta vez para impedir o retorno dos traficantes. Este é um fenômeno que vem de dentro do poder - afirma o comandante do bope, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte.

A mílicia não era nem combatida por autoridades policiais, fato que passou a acontecer devido a equipe de reportagem do jornal o dia serem sequestrados por milicianos. Pois combater a mílicia era combater políticos e policiais que se beneficiavam disso.

Marcelo Freixo, deputado responsável pela área de direitos humanos diz que: - apenas o fato de ter dado repercussão no filme tropa de elite 2 perante a população e pelo sequestro dos jornalistas do jornal o dia, fez o governo temer perder votos e por isso resolveram prender alguns líderes milicianos, mas a estrutura de poder e econômica é mantida inalterada.

O caso de mílicia é menos uma questão de polícia e mais de política e impede um ideal de liberdade e desenvolvimento do estado carioca é o que nos mostra o cientista político e antropólogo Luiz Eduardo Soares que diz : - Essa máfia, que controla territórios para a exploração de atividades econômicas, impede o próprio desenvolvimento do estado e gera uma crise democrática que vai muito além do âmbito de atuação da polícia. É a maior ameaça e a mais perigosa contra o Estado democrático de direito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário